Não importa cor, raça, gênero, religião, ideologia,
personalidade, etc., somos todos irmãos "gerados" por um criador,
vindos de uma só essência que se desenvolve dentro de cada um de nós diante as
infinitas possibilidades de enxergar a vida através da consciência individual,
com a qual formamos a consciência coletiva.
Somos todos irmãos de sofrimentos, de desafios, de
realizações, de experiências... Somos a tripulação de uma nave chamada terra
que viaja pelo espaço desconhecido a uma velocidade que poucos param para
refletir.
Somos todos irmãos e muitas vezes não conseguimos enxergar
isso diante a separação das nações e as distinções existentes na diversidade
das singularidades de cada criatura.
Se sentimos as mesmas emoções, que podem ser compartilhadas
hoje em dia por todo o planeta através da linguagem das expressões corporais
(como os emojis), da linguagem das expressões musicais, etc., por que ainda
focamos muito na superficialidade das aparências? Por que ainda há tantas
distinções como se uns fossem melhores do que os outros, mesmo sabendo que
todos nós somos feitos de carne e osso e que o destino da matéria é o mesmo
para todos, sem exceção?
Se muitas vezes não conseguirmos enxergar que somos todos
irmãos dentro dessa pequena nave chamada Terra devido às diversidades, como
enxergaremos como irmãos aqueles que poderão um dia vir de fora? Como
chamaremos de irmãos aqueles que não conseguiremos rotular por gêneros,
sexualidade e nem raça, devido ao extremo e cego conservadorismo de considerar
seguro somente o pouco que julgamos conhecer? Será que a mente humana está
preparada para conviver com nossos irmãos de “fora”, mesmo sem ainda conseguir
conviver e respeitar os irmãos de “dentro”?
Que a gente consiga, cada vez mais, observar o outro com
empatia. Com os olhos que a vista não alcança, mas que o coração sente.
Esquecer os padrões que chamamos de normais, pois somos todos seres humanos
fisiologicamente iguais. E lembrarmos que somos todos especiais por sermos
únicos diante a criação infinita!
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