Esse ano estou cumprindo uma meta desafiadora de ler 100 livros até o final de dezembro. Confesso que alguns livros não acrescentaram muita coisa e outros já estou doida para ler novamente no próximo ano. Mas dentre uma infinidade de livros, por que que reler?
Porque um bom livro deve ser lido
duas vezes, três, quatro ou quantas desejar, pois a cada vez que for lido há
novas informações e aprendizados para absorver.
Assim como os filmes que assistimos
várias vezes, os livros que gostamos também podem ser lidos várias vezes. Seja
para reviver as mesmas emoções ou para recordar aprendizados, é muito benéfico
e indicado reler o que nos faz bem.
E assim como livros e filmes, por
que não os relacionamentos? Um bom relacionamento entre as mesmas pessoas pode
ser vivido mais de uma vez. Se acrescentar para ambos lados, por que não
iniciar uma nova história? Estamos em constante mudança, crescimento, evolução.
Não somos mais os mesmos de ontem e muito menos os mesmos de anos atrás.
Com exceção das pessoas doentes
do ego, que já se consideram “deuses” que não precisam se modificar e, se
demonstram esse intuito, é apenas da boca para fora, a maioria das pessoas tem
capacidade de se modificarem, ou de se reformarem intimamente, transformando-se
sempre em uma melhor versão.
A
neurociência explica a plasticidade cerebral, ou seja, nos modificamos em
contato com o meio durante toda a vida. Portanto, não podemos mais dar a
desculpa de “deixar para a próxima vida” ou
“nasci assim, vou morrer assim”.
Relacionamentos são como livros.
Quando queremos reatar laços, pode haver uma continuação da obra, após um
suposto fim.
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