“Um país sem corrupção depende da honestidade do seu
povo”
Concordo com essa frase reflexiva. Mas gostaria de acrescentar mais um
ponto para reflexão, que muitos ainda não conhecem: De acordo com estudos no
ramo da psiquiatria e neurociência, 4% da população é psicopata, ou seja, não
possuem o mínimo de empatia, nem escrúpulos. Consideram-se acima de qualquer
lei, portanto são capazes de cometerem crimes sem o peso da consciência, desde
um pequeno furto “comum”, até um crime doloso. Por isso são chamadas de “sem
consciência”. São pessoas muito inteligentes, com alto poder de manipulação,
diante da capacidade de se fazerem de vítimas.
Muitos de nós somos capazes de nos corrompermos, dependendo da situação
que nos permita demonstrar isso. Alguns possuem um alto domínio tão grande do
seu “lado malvado” que só corromperão sua dignidade em situações gravíssimas,
que envolva risco de morte por ex., outros não possuem muito domínio, fazendo
questão de corromper no dia a dia, através de mentiras, pequenos furtos, etc.,
apesar de ser contra a sua natureza, pois cedo ou tarde, a consciência sempre
pesa. Então qual a diferença entre as pessoas comuns capazes de prejudicarem alguns
à sua volta, com relação aos grandes líderes (de TODOS os tempos) que conseguem
chegar ao topo da política e prejudicar uma nação inteira, através da
manipulação pelo lema “Rouba, mas faz”?
Normalmente os que chegam e conseguem implantar, ou dar continuidade à
cultura sociopata em que vivemos (onde o mais “esperto” se da bem) são os
próprios psicopatas. Pessoas capazes de serem coniventes com um sistema
corrupto que prejudica a vida de TODOS, e o que é pior, não têm e nunca terão a
consciência pesada, então jamais se arrependerão e nem confessarão seus erros.
Ao contrário do que parece, de acordo com os estudos, a natureza humana
é empática e não sociopata! Nosso “lado bom” é bem mais forte do que o “lado
mal”. Pode acreditar! 96% de nós, quando erramos, ficamos com a consciência
pesada, de acordo com nosso conhecimento moral (inato e adquirido), e nos
sentimos mal por convivermos nessa cultura implantada pelas psicopatas. Ou
seja, não conseguimos permanecer no erro por muito tempo, muito menos conviver
num ambiente dominado pela corrupção, quando descoberta. Apenas 4% das pessoas
possuem o “lado mal” bastante aguçado, e conseguem facilmente não apenas
viverem nesse tipo de ambiente, mas também convencerem outras pessoas que esse
tipo de conduta é altamente normal e natural, e dominar uma sociedade inteira.
Porque o mal, diferente do bem, intimida! Então somos todos manipulados para
agirmos de acordo com esse ambiente cultural, onde pequenas corruções parecem
normais. Mas pequenas corrupções podem ser comuns infelizmente, mas não são
normais! Não podem ser normais, visto que a maioria de nós tem a natureza
empática!
Talvez tenha chegado a hora de todos acordarmos para a realidade de quem
realmente somos em maioria, e darmos um basta na “cultura da esperteza” que
banaliza o mal, contribuindo para a inversão de valores morais. Essa cultura
cria um terreno fértil para que os psicopatas continuem liderando. Devemos
começar por nós obviamente, no despertar da nossa consciência. Mas o fato de
também errarmos não pode ser desculpa para não querermos que nossos líderes
políticos não sejam psicopatas! Devemos ter líderes capazes de errar também,
mas que tenham a dignidade de assumir seus erros e seguir em frente! Líderes
com consciência (para que elas possam pesar como as nossas)!
Não se deixe mais manipular, acreditando que se tivesse na política
agiria da mesma maneira que age a maioria dos políticos. Você é melhor do que
eles sim! Porque se você falhar sua consciência vai pesar, e te fazer retornar
para o caminho do bem, pois a sua natureza é empática! (Se fizer parte dos 96%,
obviamente).
A honestidade não se resume a determinadas ações. A honestidade abrange tudo na vida. As pessoas pensam que ser honesto é apenas não roubar, não enganar o povo, etc., mas um dentista que cobra os olhos da cara por um trabalho, na minha opinião, está sendo desonesto. O marido que trai a mulher com outra está sendo desonesto. Uma pessoa que fura a fila está sendo desonesto. E por aí vai. As pessoas querem um governo honesto, mas ninguém se esforça para ser honesto, até nos mínimos detalhes, no seu dia a dia. A desonestidade existe em todos os setores da vida humana: no trabalho, no trânsito, na escola, no comércio, nas relações pessoais, etc. As pessoas ficam cobrando honestidade dos governantes e dos políticos, em geral, mas eu tenho certeza absoluta de que, pelo menos, noventa por cento dessas pessoas fariam a mesma coisa se estivessem no poder. É tudo uma questão de oportunidade, porque o caráter não difere em nada.
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