Através dos desentendimentos,
da falta de compreensão correta dos fatos, sonhos podem ser transformados em
pesadelos, amores em indiferenças, e uma vida que poderia ser compartilhada,
pode seguir despedaçada. Ou simplesmente podemos conversar para tentar tirar os
“des” do entendimento e superar.
Como “o que se
leva da vida é a vida que se leva”, toda experiência é válida e necessária para
nosso processo de aprendizagem. As pessoas que passam por nós, levam e deixam
algo, que pode até ficar adormecido, mas no momento certo se desperta. Aquelas
que permanecem, seja na convivência ou na memória, não são as que apenas tocam
a alma, são principalmente as que cutucam e empurram para nos ajudar a caminhar
e recordar quem nós somos, como nossos protetores (mestres, guias, anjos da
guarda, etc.), familiares e verdadeiros amigos. Sou muito grata quando uma
dessas pessoas aparece na minha vida, apesar de ainda não ser uma delas. Tenho
uma longa caminhada pela frente antes de começar a “empurrar” alguém. Meus
textos de autoajuda são baseados numa doutrina de vida codificada por outras
pessoas e não por mim. Eu apenas arrumo as estrelas (pensamentos) em constelações,
com o intuito de me ajudar e ajudar aos queridos leitores.
Se no
desentendimento despertamos o desgosto, também é nele que encontramos o gosto,
mesmo amargo, de incomodar o ego para que possamos realmente nos modificar e entender
quem somos. Aos
Nesse processo
de autoconhecimento percebi uma característica muito comum nas pessoas, que
podemos considerar como a base do desentendimento: A insegurança. Ela faz com
que o medo da perda seja tão grande, que enxergamos coisas onde não existem,
destruindo o que temos de mais precioso, como nossos sonhos. E na fantasia da incompreensão
dos fatos, preferimos aceitar um final infeliz a conversar e procurar enxergar
a verdade, e construir a felicidade na realidade da nossa própria história.
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