Estrangeiro na própria vida



De repente, em uma reunião com sua equipe de trabalho, por exemplo, ou em um momento conturbado no seu relacionamento, surge aquela terrível pergunta: “O que eu estou fazendo aqui?!” E então sentimos um imenso vazio, onde nada mais faz sentido. É como se estivéssemos no lugar errado, e o que é pior, em uma vida errada. Passamos a vivenciar o “tanto faz” e a se perguntar o que fazer para enxergar algo que volte a motivar a nossa ação, a tão almejada motivação.

Um quesito importante talvez seja: Estar presente também com o coração, além da mente. E o que fazer quando não conseguimos ter ou manter o coração presente? O que fazer quando não conseguimos mais estar inteiros no que fazemos?  Devemos aprender a amar a vida que conquistamos ou jogar tudo para o alto e construir uma nova vida? Muitas perguntas surgem, muitas pessoas são envolvidas, e poucas são as respostas, por isso normalmente resolvemos ficar estacionados na própria insatisfação.

Há quem consiga jogar tudo para o alto e fazer mudanças radicais, mas normalmente precisamos ir devagar para nos adaptarmos às novas situações.

Às vezes as mudanças internas ocorrem tão rapidamente que as externas não acompanham. Porém funciona como uma homeopatia que demora a fazer efeito. Precisamos da dose diária de modificação dos atos, mesmo mínimos e fracionados, para conseguirmos mudar nossas vidas e alcançar o que realmente almejamos.

“Onde você estiver que esteja também o seu coração
Coloque amor em tudo que faz, mesmo que não faça por amor

Esteja de corpo, mente e alma na sua presente vida
Mesmo parecendo estar dividida ou perdida

Passe a se entregar por inteiro em todos os momentos
Mas não deixe de sonhar e projetar o que almeja

E então perceberá que quando aceitar a vida que leva
Tudo se transformará e conseguirá o que deseja”





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