Ser mulher



 
Ser mulher não é a demonstração física da sexualidade, e sim a expressão da maior parte das características de uma polaridade.

A variação entre dois extremos (masculino e feminino) nos permite possuir características psíquicas de ambos. Porém, apesar de termos algumas das características da polaridade oposta, seja de forma intensa ou suave, vivemos à procura daquelas que ainda não possuímos, desejando uma união para saciar a  emoção, e aliviar um pouco a tensão causada por não termos o que ainda nos falta.

Homens e mulheres são criados pela natureza em meio a tantas variações que há relações em que nitidamente percebemos os papeis “invertidos”. Verificamos em alguns casos, a sensibilidade em alguns homens e a dureza em algumas mulheres, a emoção em alguns homens e a racionalidade em algumas mulheres, a inflexível realidade na mentalidade de algumas mulheres e a imaginação exagerada na mentalidade de alguns homens. Traços onde a predominância define a sexualidade na formação intrauterina. E durante a vida carregamos e demonstramos a maioria das características da polaridade dominante.

Portanto, ser mulher, é buscar em si e naturalmente “exalar” as qualidades femininas, como a compaixão, o perdão, a cooperação, a humildade, a sensibilidade, a intuição, a lealdade, etc. 

Felizes dos homens que, além de carregarem e demonstrarem suas qualidades masculinas como simplicidade, concentração, decisão, paciência, coragem, etc., também demonstram, sem medo, algumas de suas qualidades femininas, tornando-se companheiros inigualáveis.

E felizes das mulheres que também conseguem descobrir em si e demonstrar algumas qualidades da polaridade masculina, alcançando um equilíbrio. Assim ambos rumam caminhos próximos ao meio, e não mais aos extremos, onde se compreendem, se sustentam e se complementam.








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