“Ame o próximo como
a ti mesmo.”
Nem mais, nem
menos, e sim igual ama a ti mesmo. Mas será que conseguimos realmente amar a
nós mesmos? Talvez esse seja o maior desafio que o ser humano tenha que
enfrentar. Aprender a se amar primeiro.
Não o “amor”
egocêntrico. Esse não é amor, muito pelo contrário, é vazio disfarçado de
orgulho, e mascarado de um amor próprio superficial. Pois quando alcançamos o
estágio em que nos amamos profundamente e verdadeiramente, não precisamos nos
exaltar ou inferiorizar os outros para nos sentirmos bem. Tornamo-nos tão
plenos que nada consegue abalar as fortes estruturas formadas no nosso íntimo.
Nada pode afetar o sentimento puro que nutrimos por nós mesmos. Mas esse
processo de conquista do próprio amor costuma ser lento e trabalhoso, principalmente
para nós sensíveis, que absorvemos muita energia que não é nossa. Portanto, às
vezes o ideal é que nos afastemos, mesmo que por um tempo, daqueles que podem
atrapalhar essa conquista interior, ao invés de estimular. Isso não é egoísmo, apenas faz parte do
alcance da própria dignidade.
Como podemos levar
oxigênio a alguém, se para nós mesmos deixamos faltar ar? Como podemos deixar
alguém alegre quando achamos que nossa vida é desprovida de graça? Como podemos
levar segurança a alguém se não somos seguros de nós mesmos? Como podemos
encontrar o amor ideal se não somos a nossa própria idealização? Como alguém
nos enxergará como pedras preciosas, mesmo que precisem ser lapidadas, se não
nos damos o devido valor?
Para viver um
grande amor seja primeiro amor! Seja o sol da sua própria vida! Pois só assim
conseguirá irradiar seu calor e sua luz para contagiar os outros. Quando você
se ama, emana esse sentimento, mesmo sem perceber. Então, a pessoa que estiver
na mesma sintonia, será atraída até você. E assim poderão construir juntos uma
verdadeira história, como estrelas que possuem luz própria e que, ao se
encontrarem, se complementam para somar e iluminar ainda mais o céu que norteia
suas jornadas.
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