Quem somos nós
“perdidos” em uma galáxia com 200 a 400 bilhões de estrelas, conectada a outras
galáxias que possuem em média centenas de bilhões de estrelas, em um Universo
com centenas de bilhões de galáxias?
Quem somos nós que,
mesmo sabendo que a quantidade de estrelas provavelmente tende ao infinito, não
cansamos de admirá-las e contá-las?
Quem somos nós que temos
consciência do nosso “tamanho” em um mundo mecânico que não se preocupa tanto
com essas informações tão “supérfluas”?
Eugênio Mussak,
médico e biólogo, explica pelo menos essa última questão. Segundo ele, o
cérebro humano é dividido em três partes. A primeira é formada pelo hipotálamo,
onde emana nosso comportamento instintivo, a preservação da vida e as
atividades que podem ser desenvolvidas mecanicamente, ou seja, nossa rotina. A
segunda parte é o sistema límbico, responsável pelas emoções, sentimentos. Já a
terceira parte, essa danadinha que perturba e impulsiona, é o neocórtex, onde o
pensamento funciona. E como funciona!
A maioria das
pessoas são controladas pela primeira parte do cérebro. Apesar de possuírem
diferentes graus de intelectualidade, não se aprofundam nas questões
existenciais. Há também um grande número que são dominadas pelo sistema
límbico, pela emoção. Por fim, tem um pequeno número dominado pelo neocórtex,
os que pensam demais, principalmente na própria existência.
Acredito que esse
fascínio por tentar entender o Universo seja o reflexo da ânsia pela descoberta
do nosso Universo interior. Talvez seja possível entender quem somos ao
descobrirmos para onde vamos, nessa viagem que estamos fazendo no nosso
“planetinha” nave, em ciclos, rumo ao infinito. E, principalmente, entender a
inteligência suprema por trás desse Universo harmônico e perfeitamente calculado,
a qual denominamos de Deus.
Portanto, se essas
questões também te fascinam tanto quanto dominam, vamos conversar, filosofar...
Pode ser que juntos não iremos resolvê-las, mas pelo menos não
“enlouqueceremos” sozinhos.
Comentários
Postar um comentário