"Virão novos tempos para a Humanidade em que serão
plenos a fraternidade, o bem e o perdão...”
É preciso o caos para que haja transformação. É preciso a desordem para colocar ordem no que se tornou “bagunça”. Na natureza sempre foi assim e com os seres humanos não seria diferente, pois também somos a natureza. Nós somos o universo. Fazemos parte dele e ele faz parte de nós. Cada ser vivo carrega o universo dentro de si e cada ser humano carrega a semente para despertar a consciência sobre isso. Cada mente, cada "eu" é um universo diferente que contém todo o mistério do mundo.
Portanto, não se deve rotular pessoas como se fossem objetos
criados por seres humanos, por conta das aparências e superficialidades. A
ignorância faz com que se rotule os outros pela "ponta do iceberg",
por sua aparência física, sexualidade, gênero, religião, etc. Mas quando temos
a intenção de conhecer mais a fundo um mundo (ou uma mente) diferente da nossa,
percebemos que os outros não são os conceitos, ou preconceitos, criados para
aquilo que não entendemos por ser diferente de nós.
Se não entendemos nem a nós mesmos às vezes, como podemos entender os outros? Sem contar que os conceitos são diferentes entre as pessoas. Para uma mente o conceito de honestidade, por exemplo, pode se referir somente ao fato de não roubar, enquanto para outra mente esse conceito pode se referir desde não roubar até não furar uma fila, ou seja, pode estar relacionado a qualquer tipo de trapaça, onde se passa na frente do outro por se sentir superior.
Um dia pode até ser que todos pensem da mesma maneira, mas
por enquanto vivemos na “igualdade” da adversidade. E onde há adversidade sem
consciência dos deveres e direitos que devem ser adaptados a todos, segundo
seus feitos e limitações, há conflitos!
Viver em conflito por um certo tempo, para adquirirmos
aprendizados e experiências é natural. Mais natural ainda é que, cedo ou tarde,
tudo passa! Ao passo
que a consciência se desenvolve, vamos largando os instintos primitivos, antes
então necessários para a preservação da espécie, e vamos desenvolvendo a
preservação do Eu, da individuação através do despertar da consciência de quem
realmente somos.
"Depois das tormentas virão tempos novos de luz, de esperança, de paz entre os povos..."
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