A
maioria de nós sabe que o segredo de uma boa dieta é comer menos,
principalmente açúcares e alimentos industrializados, aliado à uma atividade
física, de preferência que nos cause satisfação. Porém, poucos de nós seguimos
essa regra saudável e
equilibrada.
A
moda fitness radical de cortar carboidratos (com exceção da batata doce, claro)
se espalhou de tal forma que se tornou comum algo que não é normal. Os
carboidratos complexos, geradores de energia, podem e devem fazer parte de uma
dieta saudável. Por isso devemos sempre procurar um profissional da área da
nutrição junto com o profissional de educação física, quando a prioridade for
realmente focar na saúde.
No livro, a autora conta sobre as agressões feitas
ao próprio corpo, como treinos pesados que machucam músculos, e podem causar
danos irreversíveis, e dietas apenas à base de proteínas que sobrecarregam
fígado e rins, para se alcançar um corpo “escultural”.
No
ápice de sua carreira, após ganhar uma competição de fisiculturismo, ela entrou
em depressão, pois percebeu que o radicalismo por trás de sua meta fitness
tinha um objetivo de preencher um vazio existencial, causado por problemas mal
resolvidos da infância, o que gerou mágoas com seus familiares e com ela mesma.
Foi através do autoconhecimento, e não da fuga dos problemas do coração
conquistando um bem-estar e uma fama superficial, que a autora conseguiu
entender o verdadeiro amor, desenvolvendo a alegria e o perdão para se tornar
fitness do coração.
Portanto,
vamos unir a meta de termos um corpo mais saudável, o que é essencial para
nossa saúde, com a meta de termos também um coração mais saudável.
Que o corpo malhado não seja a fuga de um coração
triste e doente, muito pelo contrário. Corpo, mente e coração precisam estar em
sintonia para alcançarmos uma vida verdadeiramente fitness.
Assim
como ter um corpo saudável beneficia primeiro a você para depois beneficiar aos
que estão à sua volta, através da sua alegria e expressão do bem-estar, ter um
coração mais bondoso, compreensivo e repleto de compaixão também o beneficia
primeiro para depois influenciar aos outros. A questão é: nem sempre as outras
pessoas são dignas do nosso perdão (pois continuarão agindo da mesma forma),
mas nosso coração é sempre digno de ser mais leve, sem carregar o peso do
rancor.
A
ciência está comprovando, cada vez mais, que o perdão, a positividade, a bondade e a
alegria que nos livram das graves doenças. Já a vingança, a mágoa e a
maledicência, apesar de causar um “bem-estar” momentâneo, é superficial e nos
conecta com vibrações pesadas que sugam nossa energia vital!
Todos
nós temos o bem e o mal dentro de nós. Porém, enquanto a expressão do bem causa
alegria e longevidade, a expressão do mal rouba nossa saúde.
Portanto, que no próximo ano sejamos mais fitness do
coração, treinando corpo e mente com coragem e perdão! Um Ano Novo
iluminado a todos nós!
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